Prefeito de Três Barras, preso na Operação Mensageiro, pede renúncia do cargo

  • 29/08/2023
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Prefeito de Três Barras, preso na Operação Mensageiro, pede renúncia do cargo

Câmara de Vereadores recebeu o pedido nesta segunda-feira (28)

Mais um prefeito preso na Operação Mensageiro deve deixar o cargo definitivamente em Santa Catarina nos próximos dias. Último dos detidos a virar réu na Justiça, o prefeito de Três Barras, Luiz Shimoguiri (PSD), encaminhou nesta segunda-feira (28) de manhã uma carta de renúncia à Câmara de Vereadores.

Shimoguiri estava afastado do cargo desde que foi preso, em abril, na quarta fase da Operação Mensageiro. A denúncia contra ele foi aceita na quinta-feira (24) passada, sendo a última referente aos 16 prefeitos presos até hoje na investigação que mira suspeitas de corrupção nos contratos de coleta de lixo em diversas cidades de SC, sempre envolvendo a empresa Serrana Engenharia, de Joinville.

A carta de renúncia de Shimoguiri deve ser lida e avaliada pela Câmara de Vereadores de Três Barras em reunião marcada para as 9h desta terça-feira (29). Após o ato, a cadeira do prefeito deve ser declarada vaga, com a transmissão automática para a então vice-prefeita, Ana Claudia Quege (PP), que já ocupa o cargo interinamente.

Segundo a investigação, Shimoguiri teria recebido R$ 805 mil em pagamento de propina da empresa Serrana Engenharia. A decisão de aceitação da denúncia também determinou que ele deve permanecer preso preventivamente.

Entenda a Operação Mensageiro

A Operação Mensageiro apura um suposto esquema de pagamento de propina a prefeitos e outros agentes públicos em troca de vantagens em contratos de coleta de lixo em cidades de SC. O Ministério Público descreve o caso como possivelmente o “maior escândalo de corrupção de Santa Catarina”.
A operação já prendeu preventivamente 16 prefeitos de cidades de SC. Imagens dos investigadores flagraram encontros entre um empresário apontado como o responsável por entregar dinheiro a agentes públicos e secretários de municípios. Segundo a investigação, o esquema teria movimentado até R$ 100 milhões em propina e gerado lucro indevido à empresa pivô do escândalo de mais de R$ 400 milhões.


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