​“BRAZIL BOLIVARIANO”

  • 18/07/2024
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​“BRAZIL BOLIVARIANO”

Casualmente, em busca de opção de um bom filme, encontrei Bolívar, para ser mais preciso “Simón Bolívar”. Natural de Caracas, Venezuela, filho de uma familia da aristocracia CRIOLLA – o qual se tornou um grande revolucionário, responsavel pela independência do Peru, Colômbia, Bolívia e Venezuela, (Países latino Americano), ocupados pela Espanha.

Curiosamente muito embora a história de Simón Bolívar (O Revolucionário) tenha acontecido no século XIX – portanto a mais de 200 anos, muitos fatos relatados, nos chama atenção, não simplesmente pelo fato das guerras travadas, vencidas com camponeses, pessoas, em sua maioria, humilde, sem nenhuma noção de guerra, muito menos com experiência em manejo de armas, mas por que o povo estava cansado das barbáries sofridas pelos espanhóis, e viram em Bolívar a esperança para liberta-los daqueles intrusos que maltratavam, matavam, aqueles que não juravam fidelidade ao rei da Espanha. Tudo que se produzia, na agricultura ou na indústria, tinha, obrigatoriamente que separar a percentagem do rei da Espanha, que não era pouca coisa.

Bolívar, ficou órfão ainda muito cedo, herdeiro de várias propriedades, fazendas (escravos), com uma condição financeira de causar inveja aqueles que o conheciam, e junto com ele conviviam. O aristocrata, poderia, pelo patrimônio que tinha, andar pelo mundo afora, sem se preocupar com o dinheiro que gastasse, em viagens ou festas pelo resto da vida.

O Libertador

O milionário - General Simon Bolívar - demostrou muita coragem na defesa de um ideal que acreditava. Bolívar contrariando a tudo e a todos, venceu várias guerras, mas, infelizmente não escapou da traição dos companheiros de farda, generais, homens de sua confiança, que faziam parte da SOCIEDADE PATRIOTICA – criada por Bolívar - os mesmos que foram designados para dar sequência da independência dos povos recém libertos das mãos dos espanhóis, foram os traidores mor.

História

Após longa ausência, ao retornar para a Bolívia, Bolívar encontra a cidade sob muita tensão; roubos, assassinatos, povo passando fome, mendigos espalhados pelas ruas, pessoas que lutaram pela causa apresentada por Bolívar, presos e humilhados. Militares desde o alto comando, roubando, assaltando casas e matando pessoas do bem. Proprietários de imóveis, desalojados, expulsos de suas terras, seus imóveis, por determinação de Santander, por não conseguirem pagar os altos impostos decretados pelo vice-presidente. Em reunião com Santander, Bolívar questiona as atitudes tomadas pelo vice-presidente, lembrando que as lutas (guerras) travadas era para a libertação do povo oprimido, não para maltrata-los, e taxar a população com impostos impagáveis.

O buraco era mais embaixo

O melhor amigo de Bolívar, Santander, na ausência do presidente, aliou-se a grande elite da capital, amarrou as pernas com as mãos, gastou verba pública, fundos que o governo não tinha, para custear projetos em benefício próprio, e na realização das grandes festas promovida para os amigos da alta sociedade. Santander, na função de vice-presidente, determinou que a Casa da Moeda confeccionasse papel moeda (sem fundo) para cobrir o rombo existente nos cofres públicos, causado pelos sequentes empréstimos forçados pelo governo, vindo de empresários locais, faturas estas que precisavam ser pagas. Sem ter como cobrir tais gastos, o vice-presidente oferecia a quem devia, as áreas invadidas (tomadas a força) – fazendas e moradias daqueles que não podiam pagar seus impostos em dia. Agricultores dentre outras famílias da classe média alta, foram colocadas do dia para a noite no olho da rua. Os altos juros impostos pelo governo de Santander, resultaram no assassinato de proprietários que não concordavam com a perda das suas propriedades, outros se tornaram mendigos em sua própria cidade.

Traição

Na sequência, o vice presidente da Gran-Colombia - general Francisco de Paula Santander. O homem que lutou lado a lado com Bolívar na decisiva batalha de Bocavá, tentou inicialmente, obter votos no Congresso para destituir Bolívar como Presidente. Em seguida, como não obteve o êxito desejado, foi complacente com uma emboscada armada, liderada por seus comparsas para assassinar Bolívar. A trama descoberta a tempo, mais uma vez sem êxito, resultou na execução de várias pessoas da alta sociedade, que patrocinaram e participaram da emboscada contra Bolívar, “O libertador”, como foi intitulado. Dentre outros personagens, constava na lista de traidores, o nome general Manuel Piar (executado por insubordinação).

Desilusão

Com a saúde debilitada, vendo amigos, traindo e executando amigos, Bolívar, desiludido, cansou das lutas. Em seus últimos anos de vida, o Libertador foi um dos Idealizadores do projeto de unificação - Grã-Colombia, que abrangia os territórios da Colômbia, Venezuela e Equador, Bolívar esteve frente desse projeto, como presidente de 1819 a 1830. Durante esse período, realizou uma série de ações populares, como uma lei de reforma agrária.

No entanto, as diferenças de interesses entre as elites de cada país fizeram com que a Grã-Colômbia fracassasse. Bolívar renunciou à presidência em 1830 e, no ano seguinte, a Grã-Colômbia dissolveu-se. Bolívar afastou-se da política e passou os últimos meses de sua vida pobre e doente. Em 17 de dezembro de 1830, ele faleceu vítima de tuberculose."

O general Francisco de Paula Santander (exilado), após a morte de Bolívar voltou do exilio e fez parte da criação da constituinte do País – proposta de gestão governamental rejeitado por Bolívar enquanto presidente. Provavelmente é o mesmo projeto opressor usado até os dias atuais...

Século XXI

“BRAZIL BOLIVARIANO”

- A HISTÓRIA CONTINUA! “QUALQUER SEMELHANÇA DO QUE ESTAMOS VIVENDO NO BRASIL, NOS DIAS ATUAIS É MERA CONCIDÊNCIA”.


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