“O CALO DO NICANOR DE GODOFREDO”
- 24/06/2024
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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina, se pronuncia sobre as obras de revitalização da ORLA DA ENSEADA.
Nesta segunda-feira (24), o prefeito de São Francisco do Sul, Godofredo Gomes Moreira (MDB), recebeu notificação do Tribunal de Contas, onde o relator/conselheiro Luiz Eduardo Cherem, dá o prazo de (05) dias para que a Secretaria de Obras e Serviços Públicos se pronuncie sobre possíveis irregularidades na 1ª fase das obras de revitalização da Orla Marítima da Enseada.
Algumas das dúvidas debatidas insistentemente pela comunidade balnearia, cobrando do executivo municipal, justificativas sobre mudanças no projeto original, veio à tona pelo Tribunal do Estado; Ratificação do Projeto Básico, Licença Ambiental, Medições com respectivas memórias de cálculo da obra, limitação do gabarito transversal, notadamente pela largura da via estar projetada para 6,00 metros, afronta o plano diretor.
Como medida cautelar, o pedido de suspensão do contrato entre a prefeitura e a empresa ADRIMAR, se comprovada as irregularidades se justifica, no entanto o prefeito Godofredo tem mais uma “Batata quente” na mão, a obra eleitoreira se tornou o “CALO DO NICANOR” do prefeito e sua equipe de prepotentes e arrogantes. O impasse causado pela falta de sensibilidade da atual gestão pública, pode trazer sérios prejuízos ao comercio local na temporada de verão que se aproxima, bem como prejuízos políticos para os vereadores que ficaram contra a população, no momento em que mais precisaram de apoio.
Se o Tribunal de Contas for fazer um levantamento sobre as obras de pavimentação, realizadas pela empresa ADRIMAR, poderá perceber que o “BURACO” é mais embaixo. Mais de R$ 100 milhões, entre contratos e aditivos para a mesma empresa, mostra claramente a facilitação nas licitações. O histórico fica pior quando se enxerga a deficiência da obra, desde a base/drenagem pluvial, até a pavimentação asfáltica com CBUQ, (capa) com a camada muito inferior ao que diz os contratos. Fica claro o apadrinhamento, falta de fiscalização do executivo e legislativo, e o desperdício do dinheiro público. Talvez, estejamos vivenciando em São Francisco do Sul, um dos maiores esquemas de corrupção, assalto aos cofres públicos, implantado por servidores COMISSIONADOS, com a concordância do Executivo Municipal e a cegueira do Legislativo Municipal.
