​“TEMPOS DE REFLEXÃO II”

  • 29/12/2023
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​“TEMPOS DE REFLEXÃO II”

“TEMPOS DE REFLEXÃO II”

“Desenvolvimento Econômico com Sustentabilidade”

Por Hélio Vaz

De fato, precisamos pensar em um Brasil, mais Brasil menos interesses individuais. Não cabe, não tem espaço para pensamentos que não visem benefícios que favoreçam uma comunidade. O povo brasileiro anseia por pelo menos um projeto que componha valores e práticas de políticas alicerçadas na honestidade, transparência e moralidade pública, que represente realmente o desejo de uma sociedade alternativa.

PORTO

A movimentação portuária, é tal qual uma roda gigante onde a engrenagem tem que funcionar concomitantemente. Para colher resultados positivos, tudo tem que funcionar perfeitamente desde as atividades primarias até o corredor de exportação são um longo caminho. Temos recebido notícias dos investimentos que a infraestrutura portuária tem recebido e de outros projetos em andamento que visão melhorar a agilidade na movimentação de cargas e atender no menor tempo as parcerias comerciais. Vemos com satisfação o crescimento do corredor de exportação, destacando-se o atendimento para os países Asiáticos, que concentram, como origem ou destino, 62% da movimentação de cargas no Porto de São Francisco do Sul. Continente este, que exporta milho e soja e fornece ao Brasil aço e fertilizante. Sabemos também que a exportação de grãos (produto brasileiro) cresceu graças as constantes brigas entre os Estados Unidos e China.

Gargalo Logístico

Por falar em atividades primarias, temos acompanhado os investimentos portuário mais no setor aguaviario e menos interesse no transporte terrestre. Voltamos a bater na mesma tecla; DUPLICAÇÃO DA BR:280 e CONTORNO FERROVIARIO - gargalo logístico, com nome e sobrenome, que vem atrapalhando sistematicamente o fluxo do desenvolvimento. Estudos mostram que a BR:280 é o acesso mais prático das industrias do norte de Santa Catarina de acesso ao porto de São Francisco do Sul. Corta uma região responsável por 20% do Produto Interno Bruto (PIB) catarinense e 33% das exportações. Em suas margens moram quase 800 mil pessoas, até ai tudo bem. O problema é que a BR 280 precisa ser duplicada, e as obras concidentemente chegam a 23 anos de atraso. Esperada desde o final dos anos 90 – a duplicação da rodovia federal estava inserida no programa de aceleração do crescimento (PAC). Previsto inicialmente um custo de R$ 1 bilhão e conclusão da primeira parte da obra em três anos. Na oportunidade, o governo federal liberou R$ 120 milhões para iniciar a obra, na estaca zero (São Francisco do Sul). Como o município (os moradores/eleitores) tem servido de “boi de piranha”, elegemos mais uma vez deputados federal/Estadual de Joinville, Jaraguá do Sul dentre outras cidades. O resultado veio imediato, a força política e empresarial fez com que as obras iniciassem em Jaraguá, no lote 2 e não em São Francisco do Sul, lote 1.

Pouca ou quase nada foi feito

De lá pra cá, de concreto vimos o interesse e a luta (solitária) para que a Duplicação da BR 280 seja concluída, somente de dois cidadãos; os Empresários; Renato Gama Lobo (SEATRADE) e Joel Schimdt (PIER 30). Ambos em momentos diferentes, mas importante pela luta. Renatinho, como prefeito propôs a retirada de verba do porto para aplicar na duplicação da BR:280 – e Joel pela mudança de trajeto e assinaturas (necessárias) de proprietários de terrenos para que a verba irrisória destinada a aplicar no trecho de São Francisco do Sul, não voltasse para os cofres públicos.

Muita coisa a ser feita

Para ser reconhecido como “Porto de Excelência” até 2025, como deseja a atual administração portuária, não são suficientes os investimentos em dragagem, e serviços de batimetria (permanente) no acesso aguaviario e berços do porto. Estes serviços podem garantir a segurança da entrada e saída das embarcações, mas não garantem a execução dos serviços e infraestrutura terrestre.

Pátio de Manobras

A revitalização da linha interna do Terminal Graneleiro do Porto, os (500 metros) de malha ferroviária, permite que os trens possam realizar manobras com mais agilidade, usando duas vias diferentes, um para vagões carregados, outra para a saída de vazios. Foram investidos na revitalização do TG R$ 10 milhões. Nesse montante estão incluídas obras nas balanças rodoviária e ferroviária, tombador e pavimentação interna, além da aquisição de correias transportadores e elevadoras. Com tudo, o transito externo nada mudou. A movimentação de veículos continua travada no momento da passagem do trem pelo centro e bairros.

Eleições 2024

As eleições municipais estão próximas, 2024 esta ai, batendo em nossa porta. O momento da tempo de refletirmos o que nós queremos, de verdade para São Francisco do Sul. Qual será nossa prioridade. Projetos imediatistas que não tem garantia, nem sustentação a curto, médio e longo prazo, não deveríamos levar em conta. Precisamos focar na atividades primarias, aquelas consideradas indispensáveis e deveras importante para atender os objetivos na área logística, seja pelas suas maiores parcelas dentro dos percentuais nos custos logísticos ou, então, são primordiais para a gestão e o cumprimento da atividade logística.

Mobilidade Urbana, é uma necessidade Primaria. A duplicação da BR:280 e a obra do Contorno Ferroviário fazem parte disso, e precisam do empenho das nossas autoridades para sair do marasmo em que se encontram. Como diria Dauro Stazack –“A presunção custa caro, a falta de humanização, a carência de planejamento sustentável, as improvisações e o achismo burocrático de alguns políticos, tende a levar o nosso município ao caos”.

Logística Integrada

Quando pensamos em logística o que vem na mente, de quase todo mundo que conheça ou não - é que ela está atrelada a eficiência e a eficácia, porque essa é uma questão essencial para a gestão da logística integrada.Certificados ISO 9001 (Gestão da Qualidade) e ISO 14001 (Gestão Ambiental). Recordes em movimentação de carga, eficiência dos shiploaders, aquisição de novas balanças, melhor desempenho entre os 35 portos públicos, todos estes ganhos, podem ir por agua abaixo, se nossos governantes não tiverem um cuidado especial para o setor primário, o resultado final pode ser afetado, e comprometer em especial a produtividade e movimentação do agronegócio, responsável pelo maior aumento de exportação de grãos.

Outro impasse

- Que se tornou o "Calo do Nicanor"- A tal da revisão do Plano Diretor  do municipio de São Francisco do Sul, que até os dias atuais não saiu do papel. Pela prepotencia, arrogancia ou incapacidade do legislativo municipal, seja lá o que for, esse impasse precisa ser desenrolado o mais urgente possivel. A evolução dos tempos não entrou ainda na cabeçinha de alguns edis, os quais não conseguem enchergar um palmo adiante do nariz. Por outro lado a falta de interesse do executivo municipal e a falta de uma visão mais ampla, vem em desencontro de um turismo com sutentabilidade. Já os apadrinhamentos na gestão muniicipal, com uso indevido do dinheiro publico, tal qual o governo federal tem sido a marca registrada de Godofredo & Serginho.... , 

“Que a Honestidade, Respeito e Integridade, não fiquem atrelados a mais um programa de campanha eleitoral para eleger prefeito e vereadores”.

FELIZ 2024 - "QUE POSSAMOS TORNAR NOSSOS SONHOS EM REALIDADE"


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